O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realiza a cada 10 anos o Censo Demográfico, com o objetivo de retratar a população nacional com suas especificidades regionais e locais, ou seja, entender onde e como o brasileiro vive. Devido a pandemia o estudo foi adiado de 2020 para 2021. Contudo, o governo federal anunciou que não haverá orçamento para o censo esse ano.
Obter tais dados é imprescindível para que o investimento em políticas públicas seja reflexo das reais necessidades da população. Sem os dados do censo, a tomada de decisão do gestor público será cada vez mais subjetiva ou política.
A iniciativa privada também perde muito. Pesquisas de mercado realizadas por meio de dados secundários de fontes oficiais são inviáveis.
O ministro Marco Aurélio de Mello, do Superior Tribunal Federal (STF) determinou que sejam adotadas as medidas necessárias para a realização do Censo Demográfico. Ainda cabe recurso contra a decisão.
E você, acredita que o censo é um gasto que deve ser cortado do orçamento ou uma despesa essencial para futuros investimentos?